TREINAMENTO DE PARTITURAS COM ELEMENTOS: CADEIRAS

Escrito por Martha Ribeiro.

 vps cadeira

Seguindo nosso treinamento dos interpretes, a partir da sensibilização espaço-temporal – ou VPs de tempo e espaço -, introduzimos como elemento dinâmico aos exercícios, CADEIRAS.

O elemento CADEIRA irá nos acompanhar durante todo o percurso da pesquisa, pois será o elemento principal de composição espacial das experimentações dramaturgicas pirandellianas.

 Para os atuantes que estavam presentes – Amanda, Augusto, Camila, Jesse, Gabriel, Anatalia, Nathalia Cantarino, David, Thiago, Giovanna, Alessandra, Augusto, Henrique, Jefferson, Bruno, Giovanna, Jessé, Luciano e Natalia Queiroz – e os que participaram observando – Tatiana, Ricardo, Marília – observei que tentassem, nos exercícios de improvisação das partituras, se libertar da idéia de representação, do mimetismo, da cadeia linear das ações.

Para trabalhar esta dificuldade inicial, em libertar o corpo dos aspectos abstratos da “dramaticidade”, e buscar o corpo vivo, isto é, corpo-fluxo, corpo-energia, corpo-atração, ou seja , a realidade física do corpo, pedimos aos atuantes para improvisarem a partir de 5 elementos físico-espaciais: SENTAR, PARAR, CAMINHAR, SALTAR, DEITAR – Observando sempre sua duração e velocidade.

Exerccio VPs cadeira2

Dentro das noções velocidade e duração das ações do corpo físico no espaço, pedi para desenvolverem uma partitura com uma estrura muito bem definida – rígida, simples e precisa. A cadeira será o elemento material, concreto e dinâmico, para o trabalho físico.

Quais as possibilidades que temos para trabalhar o corpo numa cadeira? pergunto e provoco:

Trabalhem com a concretude desta cadeira. Procurem não representar. É o corpo que, através de sua corporalidade, transmite uma sensação aos espectadores. E é o espectador quem irá receber e codificar essa sensação de acordo com a sua própria perspectiva.

Tratamos aqui do estudo físico do corpo, do que ele é capaz, sem amarras dramáticas, isto é, sem fingir, representar outros corpos. Nosso espaço é dar LIBERDADE ao corpo e à sua especificidade.

Demos aos atuantes tempo para criarem e trabalharem sua partitura individual no espaço antes de apresentarem o exercício. Minha assistente, Úrsula, estuda sua própria partitura. Transcrevemos:

Úrsula: “Sento para observar o trabalho de meus colegas. Rapidamente escrevo minha partitura para não esquecer: caminhar, correr e cair. Decúbito dorsal. Seguro o joelho direito. Deixo o meu corpo cair para o lado direito em formato de concha. Rastejo até a cadeira, sento. Subo na cadeira. Olho pra baixo, pra frente e giro o rosto para o lado esquerdo. Salto. Corro. Paro diante da cadeira, pulo. Sento. Pernas para cima, sobre o encosto da cadeira. Giro o meu corpo três vezes, começando pela direita. Deixar o corpo solto. Explorar a cadeira com o tato, passando as bochechas pelo o encosto. Atravessar a mão direita, dobrá-la. Depois, a esquerda. Finalizar escorregando o corpo até o chão”.

 Performer Ursula

Após o exercício e treinamento individual com as cadeiras, peço para que os atuantes deixem sas cadeiras no mesmo lugar em que elas estavam no início do exercício.

Úrsula: “Puts! E, agora? Como vou fazer para caminhar, correr e cair? Pensei que teríamos raias “tradicionais”, com espaço… minha cadeira está praticamente colada na parede!!!”

Divido os atuantes em 4 grupos, é necessário que todos sejam atuantes e observadores ao mesmo tempo. Peço para minha assistente anotar, na medida do possível as partituras criadas.

Primeiro grupo: Augusto, Giovanna, Jesse, Thiago e Jefferson.

Úrsula: “Jesse, Augusto e Giovanna caminham lentamente em direção à cadeira.  Jefferson, já sentado, tenta sair da cadeira. Jesse salta, encurva o corpo pra frente, permanecendo com os joelhos flexionados e com os braços esticados para trás. Belo desenho com o corpo. Giovanna caminha lentamente, em direção e em torno da cadeira. Muito compenetrada, mas, ao mesmo tempo, tensa. Há uma certa preocupação em “acertar” no ar. Thiago interage colado à cadeira. Muito virtuoso. Impressiono-me com a forma com a qual ele explora a cadeira, abre espaço, passa por entre ela, desliza seu corpo até chegar ao chão. Quanto controle! Augusto, como um poeta do movimento, desenha com o seu corpo no espaço. Muito bonito o momento em que ele estica totalmente o seu corpo, como se quisesse alcançar algo e não pudesse, por estar preso à cadeira”.

Após o exercício observo a dificuldade dos atuantes em RESPIRAR.

A tendência foi tencionar o corpo, “mostrar” ele em ação, e, em alguns casos, observou-se a tentativa de dar uma significação ao corpo, ao invés de entender sua concretude, fluidez energética e sua sexualidade.  Digo a eles: Faltou a respiração, a verdade do corpo cansado. A respiração é tudo, gente. A nossa respiração varia nos diversos momentos vivenciados pelo corpo. Distencionem a respiração, distencionem o corpo. LIBERTEM O CORPO das armadilhas da significação.

Observo também a problemática da tentativa de um virtuosismo corporal. É necessário trabalhar com simplicidade, se concentrando nos aspectos concretos do corpo, suas dores, seus limites, seus fluidos: SE CONECTEM AO PRÓPRIO CORPO.

Peço que procurem saídas pelo corpo e no corpo. Não se trata de criar uma histórinha linear, uma narrativa, uma semântica. Busquem algo de íntimo nas composições, que de maneira alguma precisa ser revelada. O observador irá compreender seu corpo de acordo com sua imaginação própria, e isto pode não ter semelhança alguma com que se passa no nosso interior. Não se preocupem com isso. Preocupem-se com a respiração para se conectar ao corpo, para trabalhar a concretude desse corpo, sua sexualidade.

 vps cadeiras 1

Observo a diferença entre o corpo virtuoso e o corpo extracotidiano (pensado por Barba). Este último escapa da codificação cotidiana, do mensor esforço, mas não chega a romper com o “real”, treinando corpos para serem virtuosos, capazes de grandes feitos. Trata-se de desenvolver o corpo teatral. Os exercícios servem para desenvolver este corpo extracotidiano. Os 5 elementos estudados nos levam a esse corpo teatral. É um treinamento que reeduca nosso corpo, temos que aprender novamente a andar, a respirar, a se movimentar no espaço – tempo.

NÃO SEPAREM O CORPO DO DESEJO E DO EROTISMO, NÃO FAÇA DA CONCRETUDE FÍSICA UMA ABSTRAÇÃO, FAZENDO DESTA CORPOREIDADE SIGNO DE UMA MERA SEXUALIZAÇÃO ABSTRATA.

Peço a todos, e principalmente ao Thiago, para que não forcem o sentir. Para que vivam o tempo presente, a concretude física de sues corpos.

Úrsula: “Para o Augusto, Martha pede que trabalhe com mais radicalismo nos seus gestos: “é a repetição que vai te dar cada vez mais esta fluidez que você está buscando. O próprio movimento da repetição vai te dar esse tônus para conseguir se libertar da cadeira. Quero ver este esforço da sua ação. Isso é lindo: suor, sangue e lágrimas. Isso é lindo no ator”. Para Giovanna, Martha ressalta que a respiração era realmente fundamental em seus exercícios. Anatália pede para fazer o exercício de olhos fechados, ela sente que se concentra mais no trabalho. Martha a deixa à vontade”.

Deem ao  corpo prioridade, percebam como a repetição contribui com a verticalidade de seus desejos. Não queremos trabalhar com o fingimento.

Segundo grupo: Camila, Bruno, Nathalia, Amanda e Alessandra.

Úrsula: “Prefiro apenas observar e aprender com eles”.

Úrsula: “Martha afirma que já percebeu uma suavidade maior na respiração. A tensão no pulmão diminuiu em algumas pessoas. “Vocês percebem ou eu estou induzindo isto?”, questiona. Jefferson toma coragem e diz, em relação ao exercício anterior que participou, que havia prendido a respiração por medo de perder a partitura. Sobre a composição da Alessandra, que ia e voltava com a cadeira, Martha questiona: “O que a faz voltar? Qual é a tensão, o desejo? O que te leva a voltar e qual é o nível de esforço que você faz? Qual é a sua proposta física?”. Ao colocar estas questões, Martha nos instiga a pensar no início, meio e fim da partitura. Velocidade e tensão de cada gesto e de cada movimento. Aponta que muitos esqueceram a cadeira. Pede novamente que procuremos trabalhar as nossas vivencias físicas pessoais”.

Observo que a cadeira é o elemento que iremos trabalhar daqui para frente, não podemos esquecer que ela existe, temos que provocar e ser provocados por ela.

Reitero novamente para pensarem:

Como eu vou de um ponto a outro? O que me faz ir de um ponto a outro? Como eu vou e por que eu vou? Qual a energia que eu quero empregar para ir de um ponto a outro? Algo me impulsiona, é o DESEJO que me leva. Afirmo.

Performers Jefferson e Amanda

Úrsula: “A respeito da partitura do Bruno, que saltava da cadeira e caía, Martha explica como podemos ampliar este salto para algo extracotidiano: “Como mudamos esta dimensão da queda com o nosso corpo? Como transformar estes 30-40 centímetros em um abismo, por exemplo?“.

Úrsula: “Martha elogia o trabalho corporal da Camila, mas pede para ela não abandonar a cadeira. Pergunta se ela percebeu isto. Não houve nem mesmo um ligeiro contato. Amanda também se distanciou, mas havia, ainda que sutilmente, uma preocupação com a cadeira.Camila diz que sentiu que não se tratava apenas de soltar a respiração e sim controlá-la. Ela ficou com medo de esvaziar”.

Observo que a respiração deve percorrer o corpo de acordo com as suas próprias necessidades. Não se deve prender o diafragma, pois este é um órgão que exerce controle sobre o corpo. LIBERTARMO-NOS NÃO É FÁCIL, EXIGE TREINAMENTO.

Terceiro grupo: Luciano, Henrique, Catu (Anatália), Natalia Queiroz e Gabriel.

Performer Natalia

Úrsula: “Martha reafirma a necessidade de trabalharmos no instante presente. Com aquilo que a nossa corporeidade e o instante presente exigem. Precisamos, então, deixar de lado a representação, tudo que é “pré”. Tomando como exemplo o composição do Henrique, não devemos mergulhar numa historia, nem tentar ilustrá-la com os nossos gestos. Voltando-se para o Henrique, Martha continua: “Seu movimento com a cabeça, por exemplo, pode ser interessante mais pra frente. No entanto, a partir do momento em que você começa a trabalhar gestuais paralelos, a sua fisicalidade, que neste momento está sendo explorada através do estudo da cadeira, com uma corporeidade que pode ser expressiva, abstrata ou concreta, fica comprometida.” Henrique, neste exercício, perdeu a relação com a caderia e mergulhou em uma historia pré-fabricada.Henrique explica o seu processo. Martha diz que, justamente, o seu imaginário o tirou da verdade da cena, da realidade, o privando do corpo vivo, diz. Camila elogia o trabalho de alguns colegas, a simplicidade e a comunicação que eles estabeleceram sem utilizar-se de artifícios, como o Luciano e Nathalia Queiroz. Martha diz pra Anatália: “Esvazia, Catu!!”.  Gabriel também teve os seus momentos de distração. Buscava, porém, uma concretude, na opinião da Martha. A sua respiração, a busca por dialogar com a cadeira, todo o seu foco direcionado para este objeto, procurando criar uma composição a partir do que ela podia lhe oferecer foi bastante interessante”.

Em relação a perda de concentração ou a dificuldade em mantê-la, observo:

Quando é necessário esvaziar ou quando há uma perda da concentração, façam o mínimo, a coisa pequena, busquem a simplicidade. Não utilizem de artifícios.

Úrsula: “Bruno pergunta se, para alcançar o esvaziamento, devemos abandonar a partitura. Martha diz que é melhor tentar se concentrar sobre um ponto específico da partitura, e não procurar criar um imaginário paralelo: esvaziar-se. Luciano acrescenta que, para se concentrar, ele trabalha sobre o ritmo e a força que ele utiliza em cada movimento. Utiliza os exercícios da própria partitura para se manter concentrado”.

Úrsula: “Tatiana pergunta à Martha se é necessário criar uma história com início meio e fim ao compor a partitura. Martha diz que pelo contrário. É o momento presente, você com o seu corpo, sem histórias”.

Observo que o exercício do Luciano com a cadeira foi um bom exemplo, pois o ator fez tudo sem pressa. Ele procurou estudar sua dimensão, seu peso… ele concentrou todo o exercício na pesquisa do como se dá a mútua interferência entre seu corpo e a cadeira. Perguntamos: o que uma cadeira pode trazer de interferência, de interrupção, em sua corporeidade? É um exemplo importante, sem virtuosismo, mas com a preocupação em estudar as possibilidades que a cadeira pode oferecer para a sua composição física.

Performer Luciano

Úrsula: “Luciano diz que é, também para ele, uma briga constante não cair no imaginário e, assim, ele partiu para este estudo mais concreto. Martha acrescenta que é um exemplo vivo da concretude do objeto e como ela contribui, de fato, para a nossa concentração”.

Os exercícios e o treinamento físico constante é a única ferramenta possível de conscientização do interprete para que ele possa escapar do diletantismo. Deixa claro que éjustamente o treinamento na precisão da partitura física e o trabalho sobre os elementos do viewpoints que podem nos auxiliar.

Observo ainda que toda a história pré-concebida, ou tentativa de significação é redutora. Ela limita as nossas possibilidades corporais, aprisionando-nos em um universo já conhecido. O corpo cotidiano, codificado é um corpo velho, morto. O treinamento é a chave para o corpo vivo, e para isso é necessário esvaziar. Peço para que eles se coloquem questões, que procurarem compreender e refletir sobre o funcionamento dos seus corpos. Procurando descobrir de que maneira podem transcender seus limites. Cada um deve cumprir o seu próprio caminho e encontrar as suas próprias soluções, que não são comuns a todos.

Quato grupo: Úrsula e David. Outros membros da equipe pedem para repetir mais uma vez o exercício conosco (Nathalia, Jefferson, Henrique, Amanda, Gabriel)

Úrsula: “Martha pede que eu e David comecemos a falar sobre o nosso exercício, antes de ouvir os seus comentários.Fui bem franca, admiti que não havia “treinado” a queda para me poupar e que acabei me machucando no momento em que executei a partitura pela primeira vez. De certa forma, procurei não deixar que a dor atrapalhasse a execução da partitura. Meu corpo pesou e precisei fazer um esforço maior em cada ação. Procurei manter a minha concentração e assumir esta “qualidade” ao longo de todo exercício. Martha elogiou a nossa concentração e disse que trabalhei bem a dimensão do olhar.  Passa a falar do Gabriel, a fragilidade de seu corpo. Diz que ele venceu seus medos e utilizou a cadeira provocando um desequilíbrio concreto, real. Martha observa: “Existem vários caminhos de trabalhar a nossa corporeidade. O que importa é a nossa atenção plena, estar no instante presente”, repete. Martha aponta que David executou a sua partitura muito concentrado e centrado em seu corpo, que estava muito presente. Construiu uma composição bastante simples, sentado na cadeira. Martha afirma que é possível fazer a partitura desta maneira”.

Úrsula: “David nos conta que não buscou nada do psicológico, permaneceu atento à respiração e ao corpo. Procurou apenas descobrir como o corpo pode ser posicionado de uma forma simples. “Procurei observar e sentir o meu corpo para, depois, trabalhá-lo de uma forma mais elaborada”. Era somente o seu corpo físico no espaço e com o foco na respiração.

Úrsula: “Martha pede que os outros participantes, que já haviam feito o exercício, comentem também. Nathália nos conta sobre a sua viagem e a forma como ela se entreteu no material. Diz que na medida em que tudo foi acontecendo, foi se entregando, com calma”.

Repito novamente que não existe uma fórmula para se alcançar o estar presente. Despertarmo-nos para a criação física é muito difícil. Precisamos descobrir o nosso caminho próprio para trabalhar no momento presente e esvaziar. Para se chegar a esse nível de concentração tanto a respiração, quanto a consciencia de si e do espaço, são  fundamentais.

Úrsula: “Amanda, ao repetir o exercício, observou e sentiu mais o que ela estava fazendo, o atrito da mão no ferro da cadeira, o ato de esfregar. Conta-nos que pode limpar melhor a sua partitura, teve uma observação maior e pode explorar melhor os seus sentidos.  Jefferson também diz que não quis mais se apegar aos detalhes da cadeira. Nesse momento, ele deixou a sua respiração o levar. Ele deixou o seu corpo ir”.

Úrsula: “Henrique diz que agora, depois de todas as nossas discussões e reflexões, ele entendeu o exercício. Ele diz que ligou o piloto automático e seguiu. Afirma que possui um imaginário muito fértil e que sua mente está sempre em atividade constante. Admite que criou uma narrativa a partir de seu trabalho com as cadeiras. Martha observa que ele precisa realmente trabalhar mais a concentração e buscar esvaziar mais: “você tem uma imaginação muito boa que precisa ser treinada”.

Antes de fecharmos mais esse encontro pergunto: QUAL O VALOR DA REPETIÇÃO? Repetir gestos, tempos, movimentos te leva a um estado de concentração sobre si, sobre seu corpo, sua corporalidade, te permitindo uma relação sinestésica ao ambiente de forma mais espontânea, sem preocupações de ordem semântica, libertando a experiência para a construção de um corpo vivo, real, concreto, movido ao desejo.

É importante entender que a nossa consciência física só desperta quando aprendemos a nos concentrar em nossos músculos… Reaprender a andar. Reaprender a trabalhar o corpo fora do cotidiano, das ideias pré-concebidas, são pequenas vitórias que temos que conquistar. O treinamento também traz frustrações… Mas tanto as frustrações quanto as pequenas vitórias devem ser comemoradas, reflitam sobre elas.

Exerccio Vps Cadeira. Performers Augusto e Alessandra

Úrsula: “Marília, que havia chegado ao final do trabalho nos faz uma linda declaração a respeito da importância da arte, sobretudo das artes do movimento na cura, no aprimoramento pessoal e na transformação subjetiva que ela pode proporcionar. Ao final de seu discurso, levamos conosco esta linda frase: “Perseverar é desimportar-se das frustrações“. São palavras de um monge, segundo ela. Conta-nos, ainda, que em momentos de distração, ela procura por o foco em sua respiração, em seus pés em contato com o chão e nos centros gravitacionais de nosso corpo. “O essencial te surpreende o tempo todo“, acrescenta.

Em nosso próximo encontro falaremos finalmente de PIRANDELLO! Peço para que continuem treinando com as cadeiras e que tragam um objeto que tenha uma referência imagética relacionada a algo de grande importancia na vivência pessoal, interior, de cada um.

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